segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Amor, sublime amor - Capítulo XVII


CAPITULO XVII

Emilia narrando.
Chegado o dia e a hora do jantar, eu já estava pronta, por fora, uma moça comportada, apaixonada e boba, por dentro, uma mulher poderosa com sede de vingança, que conseguia tudo o que queria, e naquele jantar, eu ia conseguir conquistar o Vázquez, e dar o próximo passo de meu plano, ficar próxima do casal que não teria muito tempo pra desfrutar do amor, ah, que coisa mais chata. Já eram 19h50, peguei minha bolsa, celular, sai do quarto e peguei o elevador, seguindo pra recepção. Peguei o celular na bolsa e liguei pra Paula.
Começo da ligação.
-          Sim Holly. – disse ela do outro lado da linha.
-          Quando estiver em publico me chame de Emilia, nunca se sabe se tem alguem conhecido nosso por perto – avisei enquanto saia do hotel.
-          Tudo bem, estou em casa – riu.
-          Ótimo, estou indo jantar com Nicolas, você entregou as cartas para Gaston e Candela? – perguntei enquanto atravessava a rua.
Na manha daquele mesmo dia escrevi cartas aterrorizantes para os dois, e mandei Paula entrega-las pessoalmente à caixa do correio, pois estavam sem remetente, não tinha como mandar junto das correspondências.
-          Entreguei sim – respondeu.
-          Ótimo, vou desligar – pude ver Nico de longe me esperando na porta.
Fim da ligação.
-          Olá Nico – falei forçando um sorriso ao me aproximar dele.
-          Você tá linda – disse sorrindo – vamos entrar?
-          Vamos sim.
Entramos e a recepcionista nos levou a uma mesa, conversamos sobre trabalho, passado, claro, meu falso passado, era incrível como me olhava, eu estava impressionada comigo mesma, fiz um homem se apaixonar por mim... Quero dizer, por Holly, em tão pouco tempo. Pedimos a comida, comemos, conversamos, ele pagou como todo homem no primeiro encontro, e quando já eram 22h decidimos ir embora, na saída ele me apresentou uma oportunidade incrível.
-          Farei um jantar em minha casa quarta, às 20h, pra conhecer a namorada de meu sobrinho Gaston, já que é nova aqui você poderia ir – disse me olhando.
-          Seria ótimo – tudo estava vindo à mim sem que eu fizesse esforço, era ótimo – mas onde você mora?
-          Não se preocupe, eu te busco em sua casa – sorriu.
-          T-tudo bem – sorri.
Passei o endereço da casa ao lado do hotel, no dia eu ficaria esperando à frente dela, rezando pra não aparecer o dono, mas daria tudo certo.
-          Quer que eu te leve pra casa? – perguntou.
-          Não precisa, é aqui perto – sorri, forçadamente.
-          Então até quarta feira – sorriu.
Nos despedimos e ele foi pra seu luxuoso carro, e eu atravessei a rua e entrei no hotel, e em seguida em meu quarto. Bom, eu sabia o que fazer assim que estivesse com Nico e infiltrada na casa de todos, eu ia destruir tudo aos poucos, relacionamentos, laços, amizades, tudo, e depois acabar com um de cada vez, sem com que tivessem tempo de se reconciliarem.

Nicolas narrando.
Havia chegado o dia do jantar, passei o dia pensando nisso, no que diria, no que faria, quando cheguei em casa tratei logo de me arrumar, e quando me dei conta já eram 19h30, peguei meu carro e segui pro restaurante, cheguei lá faltando 5 minutos e fiquei esperando Holly na frente do restaurante, e 20h em ponto ela apareceu, radiante, linda.
-          Olá Nico – falou sorrindo ao se aproximar, não sei se falava ou se respirava pra acalmar meu coração.
-          Você tá linda – falei sorrindo – vamos entrar?
-          Vamos sim.
Nós entramos e a recepcionista nos levou à uma mesa, antes de pedir conversamos muito, ela era divertida, brincava com tudo, acho que pra ela não havia tempo ruim, tinha um belo sorriso, belos olhos, eu estava encantado por ela.
Nos pedimos a comida e conversamos mais do que degustamos, mas tínhamos que comer, porque senão porque pediríamos? Paramos de falar um pouco e comemos, demos conta da hora, quase 23h, eu paguei o jantar e saímos juntos do restaurante.
-          Farei um jantar em minha casa quarta, às 20h, pra conhecer a namorada de meu sobrinho Gaston, já que é nova aqui você poderia ir – falei a olhando, com esperanças dela responder “sim”.
-          Seria ótimo – foi melhor que um sim, na hora sorri – mas onde você mora?
-          Não se preocupe, eu te busco em sua casa – sorri.
-          T-tudo bem – sorriu.
Ela me passou o endereço e eu guardei no bolso.
-          Quer que eu te leve pra casa? – perguntei.
-          Não precisa, é aqui perto – disse sorrindo.
-          Então até quarta feira – sorri.
Nos despedimos e eu fui pro meu carro, não me sentia daquele jeito desde que me casei, um casamento frustrado, mas foi como voltar ao passado, e viver todo aquele amor denovo.

Candela narrando.
Passaram-se alguns dias, até chegar a quarta-feira do jantar, eu estava nervosa, queria que o tio dele tivesse uma boa impressão de mim, já estava de tarde, eu e Lali nos arrumávamos.
-          Cande, vê se fica calma – disse ela enquanto se olhava no espelho, acho que eu estava respirando alto demais.
-          To calma – falei calçando os sapatos.
-          Não tá – disse se virando pra mim – vai dar tudo certo!
-          Não sei do que você tá falando, eu to ótima – falei indignada.
-          Se você diz – ela se virou e voltou a se arrumar à frente do espelho.
Depois de uns minutos estávamos prontas, e já era 19h50, pela janela pude ver Gas saindo de sua casa e dando a volta pra pegar o carro, eu e Lali descemos e esperamos na sala.
-          Oi – falei sorrindo após ele bater na porta e eu a abrir.
-          Vamos? – sorriu.
-          Sim, vamos Lali – falei enquanto pegava minha bolsa.
-          Tá, oi Gas – disse ela sorrindo.
-          Oi – sorriu.
Saímos de casa e fomos pro carro dele, e então seguimos para a casa de seu tio, ficava um pouquinho distante, mas chegamos lá 20h em ponto.
-          Oi tio – disse Gas sorridente, após bater na porta, e seu tio abrir – essa é Cande, minha namorada, e Lali, sua irmã. Esse é meu tio Nicolas.
-          Que lindas moças – disse sorrindo.
Sorrimos envergonhadas, e então ele nos convidou pra entrar, na sala havia um garoto, quando olhei Lali ela parecia uma estatua sorridente. Também havia uma mulher morena, de olhos azuis, seu rosto não me era estranho, mas deixei pra lá.
-          Holly, Peter, esse é meu sobrinho Gaston, sua namorada Candela e sua irmã... – Peter o interrompeu.
-          Lali – disse sorrindo, nessa hora olhei Lali e ela estava vermelha, segurei o riso e manti a pose.
-          Já se conhecem? – perguntou Gas confuso.
-          Sim – respondeu Lali – oi Peter, prazer Holly – disse sorrindo.
-          Prazer meninas, prazer Gas – disse a tal Holly.
Depois de todos se cumprimentarem, Nico nos levou à sala de jantar, nos sentamos e antes de nos servimos começamos a conversar, até alguem tomar coragem e se servir primeiro, e então o resto fez o mesmo.
Após jantarmos voltamos pra sala, ficamos divididos em grupos, eu e Gas, Nico e Holly, Lali e Peter. Falando em Lali e Peter, senti um clima entre os dois, acho que era por causa dele que às vezes Lali chegava em casa e ficava suspirando toda hora.

* Peço desculpas por não ter postado direito nas ultimas semanas, estava com uns problemas com a internet. Vou tentar voltar a postar direito.
* Comentem por favor.

Um comentário:

  1. Amooo Amor, sublime amor muito bomm continua postando por favor :)

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