terça-feira, 27 de novembro de 2012

Amor, sublime amor - Capítulo XIX


CAPITULO XIX

Peter narrando.
Nico disse que iria levar Holly em casa, e quando olhamos à hora dissemos que também iríamos, mas eu não iria pra casa, e nem Lali, se ela aceitasse o meu convite.
-          Lali, você pode ficar pra eu falar com você? Depois te levo em casa – falei enquanto nos levantávamos, mas falei baixo pra que ninguém olhasse com aquela cara de segundas intenções.
-          T-ta bom – disse confusa.
Nós saímos e Nico trancou a porta.
-          Cande, pode ir com Gas, vou depois com Peter – disse Lali.
Cande apenas riu e afirmou com a cabeça.
Eu estava cansado de apenas olhar pra Lali, sorrir e fingir que não sentia nada, e não me importava mais se ela sentia o mesmo, eu ia falar de qualquer jeito.
-          O que quer falar comigo? – perguntou me olhando.
-          Lali é meio complicado – cocei a nuca – eu...
-          Você...? – disse ela esperando que eu completasse a frase.
Ela estava encostada em meu carro e eu de frente pra ela. O que eu queria dizer não saia, eu travei, e não podia ficar ali com aquela cara de idiota, precisava fazer algo pra conseguir falar, mas não deu. Eu a olhei e seus olhos brilhavam, ela estava com um sorriso lindo estampado no rosto, e eu não consegui me controlar, quando percebi minha mão já estava no rosto dela, e meu rosto muito próximo do dela.
Ficamos naquilo por uns momentos, até ela fechar os olhos, eu estava me controlando pra não fazer besteira, mas não dava mais, fechei os meus também e acabei beijando-a.
Eu imaginei que ela me empurraria, xingaria e etc, mas em vez disso ela apenas continuou o beijo, e depois daquilo eu poderia dizer tudo sem travar... Eu acho.
 Quando parei de beija-la, abaixei a cabeça e tomei coragem.
-          Lali eu amo você, e nunca falei antes por medo – falei.
-          Medo de eu não sentir o mesmo? – perguntou, apenas afirmei com a cabeça – mas você é um bobo mesmo – riu.
-          O que? – levantei a cabeça e a olhei.

Mariana narrando.
Estávamos saindo pra ir embora, mas Peter havia pedido pra que eu ficasse, queria falar algo comigo, então só avisei Cande que depois ele me levaria em casa, e quando todos se foram, me encostei no carro dele e ele ficou de frente pra mim. Tentou falar algo, mas parecia que tinha travado.
Ele colocou a mão em meu rosto e eu fiquei mais confusa do que já estava, e fiquei com a cabeça cheia de estrelas quando ele se aproximou e inexplicavelmente me beijou.
Quando parou, abaixou a cabeça e eu fiquei o olhando, ainda assustada.
-          Lali eu amo você, e nunca falei antes por medo – falou.
-          Medo de eu não sentir o mesmo? – perguntei, apenas afirmou com a cabeça – mas você é um bobo mesmo – ri.
-          O que? – levantou a cabeça.
-          Se tivesse dito antes estaríamos juntos a muito tempo – falei rindo.
-          Mas como se você não... – nesse momento ergui as sobrancelhas e ele pareceu tão surpreso quanto eu – Você...? Meu Deus eu... Eu não sabia, eu... Eu não sei... Lali...
-          Para de falar – ri enquanto o abraçava, logo o soltei e nossos rostos estavam bem próximos, e então acariciei o rosto dele – eu também te amo Peter.
Ele negou com a cabeça rindo e me beijou novamente.
Não sei dizer como fiquei naquele momento, parecia que meu coração ia explodir de alegria.
-          Você quer que eu te leve pra casa? – perguntou ao parar o beijo.
-          Não – neguei com a cabeça sorrindo – quero ficar com você.

Candela narrando.
Quando íamos embora Lali avisou que Peter a levaria depois, eu ri, porque pelo jeito dele, eu sabia que ele gostava dela, e ela gostava dele, só afirmei com a cabeça e entrei no carro de Gas para irmos pra casa, no caminho começamos a conversar.
-          Lali e aquele garoto, Peter, não duvido que se gostem – disse Gas rindo.
-          Nem eu, vai ver ela ficou porque ele resolveu se declarar – respondi rindo.
Meu telefone tocou, era Lali.
-          Oi – falei ao atender.
-          Não me espere, vou chegar em casa tarde... Talvez só amanhã – disse.
-          O que? Porque? Onde vai passar a noite? – perguntei confusa.
-          Com Peter... Cande amanhã te explico tá? Tchau – desligou.
Gas olhou pra mim e eu estava mais confusa do que nunca estive antes.
-          O que foi amor? – perguntou.
-          Lali disse que só chegará em casa amanhã, está com Peter – falei as ultimas palavras devagar entendendo o que estava acontecendo, Gas me olhou e riu – Nossa – ri.
-          Vamos deixar eles se divertirem – riu.
Ri mais uma vez e em fim chegamos em nossa rua, ele parou à frente de casa, abriu a porta pra mim, eu sai e ele me levou até a porta de casa.
-          Gostou do jantar? – me perguntou sorrindo.
-          Sim, gostei muito de seu tio – respondi rindo.
-          Que bom – riu.
-          Gas... Eu tava pensando no carro, Lali esta com Peter e isso significa que vou ficar sozinha em casa, e eu não gosto muito dessa idéia – ri – Você não quer dormir aqui hoje? – perguntei abaixando a cabeça.
-          E o que você não pede que eu não faça? – quando o olhei ele sorria.
-          Não precisa ficar só porque to pedindo – falei sorrindo.
-          Mas eu quero – disse – quero ficar sempre mais perto de você meu amor.
-          Obrigada – respondi sorrindo.
Ele sorriu, e foi guardar o carro, e passou em casa pra pegar umas coisas, logo voltou e entramos em casa.

Emilia narrando.
Nicolas me deixou na frente de minha “casa”, e quando se foi, segui pro hotel, peguei o elevador e fui para meu quarto. Chegando lá me joguei na cama, tirando meus sapatos e pensando em um bom plano para começar a destruir todos, e depois acabar com tudo de uma vez só. Meu telefone tocou e era Paula.
-          Como foi o jantar? – perguntou.
-          Ótimo. Paula conhece Peter que faz estagio na bolsa de valores? – perguntei já com uma coisa em mente.
-          Claro, ele é lindo – disse num tom animador – mas o que tem ele?
-          Que bom que o acha lindo, por que tenho um trabalho pra você.
Eu contei à ela o que tinha em minha cabeça, acertamos detalhes e desliguei o telefone.

Um comentário:

Deixe seu comentário, ele é muito importante para nós.

1) Opiniões e críticas construtivas são sempre bem vindas, desde que acompanhadas de educação.
2) Palavras de baixo calão não serão toleradas, levando, posteriormente, a exclusão do comentário; a mesma ação será aplicada em casos de xingamentos.