segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Amor, sublime amor - Capítulo XIV


CAPITULO XIV

Nicolas narrando.

 Me chamo Nicolas Vázquez, sou corretor da bolsa de valores, em Buenos Aires. Desde que minha irmã Silvia e seu marido Pedro morreram, assassinados faz muitos anos, cuido de meu sobrinho Gaston, ou cuidava, pois hoje já é um homem feito, assim como o pai adorava tocar piano, Gas também gosta, até fez uma faculdade em New York, e hoje mora em um bairro não muito longe de onde moro, numa casa que comprei pra ele, é um bom garoto, sempre sofreu por não ter os pais por perto, e eu nunca contei pra ele o motivo por que foram mortos, mas recentemente ele achou uma paquera, e essa garota teve a mãe morta pela mesma pessoa que matou minha irmã e meu cunhado, Gas perguntou pra mim sobre isso e eu não escondi mais, foram mortos por ajudar a mãe da garota, uma pura injustiça... Agora ele e a menina, Candela, estão namorando, e eu marquei um jantar em minha casa pra conhece-la, e também conhecer sua irmã Lali.
Na bolsa de valores há um estagiário que leva jeito pra coisa, se chama Juan Pedro, ou Peter como o apelidaram, é um bom menino, não conhece muito da cidade, não conhece muita gente, resolvi chamá-lo também, seria uma boa oportunidade pra ele fazer novos amigos.
Em um dia, eu estava em minha sala, em meu trabalho, mexendo em uns papeis, todas aquelas ações deixavam minha cabeça cheia de coisas e por mais que fosse um trabalho difícil, eu até gostava, e mexendo em tudo aquilo de repente veio em minha cabeça um nome, Holly, uma moça que conheci há uns dias, até almocei com ela, e ela me passou seu numero pra que eu ligasse, e a gente pudesse sair, eu havia me esquecido completamente, era tanto trabalho... Decidi dar uma pausa e ligar pra ela.
Começo da ligação
-          Alô? – disse do outro lado da linha.
-          Holly, é o Nicolas, que você almoçou outro dia – eu parecia aqueles homens desesperados de filmes, nem sabia o que dizer ao certo.
-          Sei quem é, reconheci pela voz – riu, meu Deus, ainda lembrava de minha voz.
-          Que bom – ri – queria te chamar pra sair, eu ia ligar antes, mas eu esqueci completamente.
-          Ah, mas é claro, que dia é melhor pra você?
-          Por mim pode ser amanhã, a noite.
-          Por mim tudo bem, nos encontramos no restaurante em que almoçamos?
-          Pode ser, às 20h?
-          As 20h, te vejo lá.
-          Tudo bem, até amanhã.
Fim da ligação
Eu tinha um certo trauma de relacionamentos, só tive um em toda a minha vida, o que gerou casamento e divorcio, mas eu estava exagerando, íamos sair como amigos, não tinha que ter medo de nada... Mas uma pausa pra um corretor era muita perca de tempo, então logo voltei ao trabalho.

Emilia narrando.

Ainda chocada com a informação de Paula sobre os dois pombinhos, ouvi meu telefone tocar, quando o peguei, a surpresa.
-          Alô? – falei.
-          Holly, é o Nicolas, que você almoçou outro dia – eu mal podia acreditar, parecia que a cada dia que passava meus planos seguiam do jeito que eu planejava, e ainda melhores.
-          Sei quem é, reconheci pela voz – ri ironicamente.
-          Que bom – riu – queria te chamar pra sair, eu ia ligar antes, mas eu esqueci completamente.
-          Ah, mas é claro, que dia é melhor pra você?
-          Por mim pode ser amanhã, a noite.
-          Por mim tudo bem, nos encontramos no restaurante em que almoçamos?
-          Pode ser, às 20h?
-          As 20h, te vejo lá.
-          Tudo bem, até amanhã.
Caiu direitinho, do jeito que eu havia planejado, depois desse jantar eu já poderia colocar meus planos em ação.

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