sexta-feira, 11 de abril de 2014

Cande Vetrano: "Gosto de não ter compromissos com ninguém"


Em uma produção com María Elena, sua cadela bull dog francês, Vetrano falou com FACK e não deixou nenhum tema de lado: trabalho, crescimento pessoal, a fama e o amor.


Começou brilhando desde muito nova em Agrandadytos, com Daddy Brieva. Ali já demonstrou seu talento diante da câmera, que não a intimidou apesar de sua pouca idade. 

Em 2003, pelas mãos de Cris Morena, chegou a possibilidade de estar em Rincón de Luz, Floricienta e Chiquititas.

Em seguida esteve em Casi Ángeles.

O ano de 2011 trouxe a Cande sua primeira protagonista, em Supertorpe, que a levou ao teatro Opera.

Se incentivou a encarnar Paloma em Vecinos en Guerra, a ter sua própria marca de roupa e quer seguir expandindo seu lado artístico, seja na música, na pintura ou na fotografia. Não em moda, mas impõe-se, desde seu cabelo até sua roupa. Uma menina que não para de crescer.

RF: Sua última viagem foi pela Europa, como foi isso?

CV: A Europa foi inacreditável para mim, em um momento que eu precisava. Conheci muitos lugares. Foi uma viagem de nível espiritual muito grande porque estive muito tempo comigo mesma; eu fiquei 10 dias sozinha andando por Paris, Berlim, Amsterdam, Bélgica e Londres; era tudo lindo, como de filme. Não davam as mãos para tirar fotos!

RF: Por que disse que precisava dessa viagem?

CV: Porque chegou em um momento justo. Acabava de gravar Vecinos en Guerra e foi como uma desconexão com tudo.

RF: Como foi ser parte de uma novela familiar, afastando-se do infanto/juvenil?

CV: Ao princípio foi tudo um desafio e diferente a todo nível. Depois você vai se acostumando. Estive bem e foi uma boa experiência para sair de onde estava. Trabalhar com gente que trabalha a anos com isso. Enquanto aprendia com meus colegas nas novelas anteriores, aqui absorvia coisas o tempo todo. Foi um crescimento contínuo.

RF: Cresceu ao lado de Cris Morena, o que é o mais forte de trabalhar com ela?

CV: A bagagem que te oferece; o teatro, cantar, dançar, atuar. É tudo em um mesmo lugar e isso é ótimo. Artisticamente te oferece muitas coisas para fazer. Me lembro que sempre gostei muito.

RF: Estar ao lado de Cris tanto tempo ajuda que seu nome seja reconhecido, é uma grande ajuda para que hoje em dia Che Mona seja um "boom", não?

CV: Sim, assim como tem gente que te julga por ter vindo desse mundo. É uma triste realidade. Muitas vezes me vi em situações como... "Ah, veja, e isso que saiu de Cris...", porque algumas pessoas tem um conceito bastante errado sobre ela. Eu sinto que aprendi muitas coisas e foi minha escola de teatro.

RF: Como é um dia em sua vida?

CV: Durante a semana tento colocar "coisinhas" todos os dias. Se tenho muitos trabalhos eu os divido. Além disso sou muito inquieta, preciso fazer coisas o tempo todo. Assim que me levanto, café da manhã. Estou fazendo academia e corrida, a primeira vez na minha vida (risos). Comecei yôga também e, agora que não estou trabalhando na TV, aproveito mais a vida social. Ver minha família e amigos; cada dia vejo um diferente.

RF: Como foi crescer com a fala? Você se acostumou rápido?

CV: Não, foi um processo. E agradeço que tenha sido assim porque faz com que você dê valor aos pequenos passos que vai dando. No colégio era um pouco irritante isso de ser "a menina da TV". Tentava ser humilde para que me vissem assim e o outro garoto não te tratava da mesma maneira. Mas por outro lado, meus companheiros sempre fizeram eu me sentir como mais mais uma e isso me manteve com os pés na terra.

RF: Que projetos tem para este 2014?

CV: É muito provável que esteja em uma obra de teatro. Sou muito inquieta, busco algo novo o tempo todo. Che Mona foi uma das coisas que eu queria fazer e estou alcançando. Mas sei que não fico apenas com isso; a pintura é outra coisa que eu gostaria de começar a estudar, já que estou nesse mundo também.

RF: Como está com o amor hoje?

CV: Bem, na verdade. Viajar te faz pensar em um monte coisas e estou em um momento muito comigo. Não poderia pensar em outra pessoa (risos). Estou analisando a mim mesma, então por agora estou em um bom momento.

RF: Sempre foi de estar mais namorando do que solteira...

CV: Sim e não. Estive anos sozinha. E são momento, tento não ficar atrás das relações porque sinto que não me faz bem e você tem que processar cada coisa. Gosto de não ter compromissos com ninguém.

RF: Seu término com Gastón Soffritti foi repentina na mídia, nem se havia falado em crises. Foi um processo na intimidade?

CV: É verdade que a imprensa não soube o que vinha acontecendo, mas sim, foi um processo. Foi se desgastando e cada um tomou seu caminho. Hoje em dia está tudo bem com ele, não somos amigos porque eu tento afastá-lo, senão as coisas ficam muito coladas, se confundem.

RF: O que pensa quando intitulam seu ex de novo Nico Cabré? Você concorda?

CV: É como sua imprensa, seus nomes. Não sei se está bom ou não, cada um faz de sua vida o que quer. Cada um se expõe da maneira que quer. É verdade que sempre teve várias namoradas, terminava com uma garota e em seguida já estava com outra. Pode ser por isso que os comparem.

Ping Pong:

Um filme: El perfecto asesino

Um ator: Johnny Depp

Uma atriz: Natalie Portman

Uma música: Just be - Paloma Faith

Um cantou ou banda: Justin Timberlake

Uma anedota: Estávamos fazendo uma cena com Eleonora Wexler onde tínhamos que chorar as duas, muito dramática. E sua filha estava nos assistindo e ela começou a chorar muito. Depois tivemos que explicar que era mentira.

Uma lembrança: Reina Reech com "Colores"

Um sonho: Fazer um bom filme.

Tradução: Casi Angeles Siempre, Brasil 
(Favor manter os créditos).

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