sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Amor, sublime amor - Capítulo XII


CAPITULO XII

 Gaston narrando.

Fazia uns dias que eu não via Cande, e estava seriamente com saudades dela, muita saudade mesmo, sabe quando você precisa da pessoa? Por isso tive uma idéia. Peguei o telefone e disquei o número de sua casa.
Começo da ligação.
-          Alô? – disse com aquela doce voz, do outro lado da linha.
-          Cande, é o Gas – respondi sorrindo ao ouvir a voz dela.
-          Oi Gas – falou.
-          A gente tá uns dias sem se ver... Quer sair pra jantar hoje? – perguntei.
-          Claro – respondeu, mudando seu tom de voz, parecia animada.
-          Passo na sua casa às 8, pode ser?
-          Pode sim, até lá – disse.
-          Até – respondi.
Fim da ligação
Desliguei o telefone e respirei fundo, com esperanças, eu pretendia firmar o namoro, eu não queria mais esperar, tudo bem, nos conhecemos há uma semana, tá, mas eu não sei explicar o que eu sentia, eu só queria estar com ela, nada de mal nisso... Eu acho, em fim, ainda estava cedo, fiquei sentado no sofá vendo tv, e depois de uma hora esperando agoniado, comecei a mexer nas partituras da mãe de Cande, que ela havia me dado, depois comecei a mexer nas minhas mais antigas, eu fiz de tudo, só pra hora passar rapido.
Quando deu 19h eu tomei banho e me arrumei, 19h20 estava pronto, e eu tinha que esperar mais agonizantes 40 minutos, mas tudo bem...
Quando faltava 5 minutos, sai de casa e dei a volta, fui a garagem, sim, minha casa tinha uma garagem, mas ficava do outro lado, então só as pessoas que moravam na rua de trás conseguiam ver, em fim, eu tirei meu carro e parei à frente de minha casa, então fui à casa de Cande.
Bati na porta duas vezes e logo ela abriu, eu não tenho palavras pra descrever o quanto ela estava perfeita, aos meus olhos, ela era a garota mais linda do mundo.
-          Você tá... Linda – falei a olhando, ainda meio bobo, encantado... Logo abri um sorriso.
-          Obrigada – sorriu um pouco envergonhada – Você também está. – nessa hora sorri.
-          Vamos? – perguntei a olhando.
Ela afirmou com a cabeça, então pegou sua bolsa e sua chave, fechou a porta e a trancou.
Eu a levei até o carro, e abri a porta pra ela. Assim que entrou eu fechei, dei a volta e entrei também.
O caminho todo ficamos em silencio, quando chegamos no restaurante eu desci do carro e abri a porta pra ela.
-          Obrigada – falou sorrindo enquanto descia do carro, apenas sorriu e fechei a porta.
Eu segurei na mão dela e nós entramos no restaurante, a recepcionista nos levou a uma mesa e então nos sentamos.
-          Eu to muito feliz que você aceitou meu convite – falei a olhando e sorrindo.
-          Como eu poderia recusar? – sorriu me olhando.
-          Que bom que está aqui – falei sorrindo.
Era bom estar na companhia dela, mesmo que não falasse muito, o sorriso dela já valia mais que mil palavras.
Nós pedimos a comida, conversamos, comemos, conversamos... A cada segundo eu ficava mais louco por ela. E depois de 1 hora decidimos ir embora, pedimos a conta e na hora de pagar ela queria ajudar, mas eu não deixei, meu tio disse uma vez que um homem sempre paga o primeiro encontro.
Eu a chamei pra passear numa pracinha ali perto, seria o lugar perfeito pra pedir pra namorar, pois estaríamos sozinhos, sem ninguém pra nos incomodar.
Estávamos caminhando, e então criei coragem..
-          Sabia que... A ultima vez que me senti tão feliz assim foi quando... – eu travei na hora, e estava buscando forças do alem pra continuar falando.
-          Quando...? – perguntou, esperando que eu concluísse a frase.
-          Quando eu fui na sua casa saber se tava tudo bem, e te vi pela primeira vez – eu parei de andar, tinha que decidir entre ter forças pra andar e forças pra falar.
Eu me virei a olhando nos olhos, enquanto ela também me olhava.
-          Eu não consigo tirar você da minha cabeça – falei.
-          Você também não sai da minha – disse, abrindo um sorriso em seguida.
-          Acha que... Já podemos firmar o namoro? – perguntei, mais nervoso do que quando nos beijamos pela primeira vez..
-          Acho que... Sim – disse sorrindo.
-          Você não precisa aceitar só porque eu quero, se quiser esperar mais um tempo... – ela me interrompeu.
-          Gas, eu quero, é o que eu mais quero – ela me olhou por uns segundos e em seguida colocou a mão em meu rosto – porque eu nunca poderia imaginar que eu iria sentir tudo isso por alguem que eu conheci faz uma semana – sorriu.
-          É pouco tempo né? – ri, eu estava nervoso, meu coração nunca havia batido tão forte, então suspirei e a olhei – Então você quer mesmo?
-          Quero, mais do que tudo, pode estar tudo confuso, mas eu sei que eu quero estar com você – respondeu.
-          Eu... – abaixei a cabeça e ri – eu to louco pra te beijar agora sabia?
-          E porque não beija? – perguntou, eu levantei a cabeça e a olhei – somos namorados em fim não somos? – sorriu.
Era tanta alegria que eu não sabia nem o que dizer, apenas sorria, e ao ouvir a ultima coisa que ela disse eu me senti à vontade o bastante pra beija-la, então ergui minha mão, colocando-a em seu rosto, me aproximei mais e a beijei, e naquele momento eu percebi que se eu fosse namora-la, eu tinha que dar o meu melhor, e eu iria dar, eu queria que ela fosse a mulher mais feliz do mundo, e queria fazer isso acontecer com ela estando ao meu lado, eu seria carinhoso, compreensivo, tudo, pra poder ver aquele sorriso todos os dias, aquele brilho no olhar dela, faria qualquer coisa pra ver ela feliz.
Quando parei de beija-la, nos olhamos por um tempo e em seguida rimos.
-          Você quer ir pra casa? – perguntei, sem saber o que dizer.
Ela ergueu os ombros e em seguida olhou seu relógio.
-          Acho melhor sim, Lali deve estar preocupada – falou.
Eu afirmei com a cabeça, segurei a mão dela e fomos pra onde estava o carro, eu abri a porta pra ela e ela entrou, em seguida também entrei e seguimos para nossas casas.
Eu estacionei a frente da casa dela, sai do carro e abri a porta pra ela, e a levei até a porta.
-          Tá entregue – falei sorrindo.
-          Obrigada – respondeu sorrindo.
-          Então, até amanhã – falei.
-          Até – falou.
Era tudo novo pra nós dois, não estávamos acostumados com nosso novo estado civil, sabíamos como nos despedir, só estávamos desacostumados.
Eu me aproximei e dei um beijo rapido dela, rapido mesmo, para que não ficássemos ali a noite toda, logo me afastei e sorri, me virando e indo até meu carro, eu entrei, liguei e segui pro lado de trás de minha casa pra estacionar, fiz isso, e dei a volta pra entrar, Cande me olhava da porta da casa dela, eu acenei e ela acenou devolta, entrando em sua casa, e eu fiz o mesmo.
Entrando em casa, tranquei a porta e deixei as chaves em cima do braço do sofá, me sentei no mesmo e suspirei, ás vezes deixava escapar um sorriso quando lembrava da cena, pense você se apaixonar por uma pessoa que conheceu há pouco tempo, essa pessoa sente o mesmo, e vocês estão juntos agora... Eu precisava contar aquilo pra alguem, não estava tão tarde, decidi ligar pro meu tio.
Começo da ligação
-          Alô? – disse ele do outro lado da linha.
-          Oi tio, te acordei? – perguntei.
-          Não, você sabe que durmo mais tarde que isso – riu – aconteceu alguma coisa?
-          Sim, mas nada de mal, na verdade uma coisa ótima – falei sorrindo.
-          Deixe-me adivinhar, você e a tal garota, Candela, estão juntos? – disse ele como se eu já tivesse contado.
-          Como sabe? – perguntei assustado.
-          É isso mesmo? Nossa, parece até que tive uma visão – riu – mas isso é ótimo, fico feliz por você.
-          É, eu tava pensando, quero muito que conheça ela – falei.
-          Eu também quero conhece-la, que tal eu marcar um jantar aqui em minha casa, e você trás ela?
-          Seria ótimo – sorri, gostei muito da idéia – tio, tem a irmã dela também, posso leva-la também?
-          Claro que pode, e aproveitando vou levar um rapaz que faz estagio na empresa que trabalho, ele não conhece muita gente, acho que seria uma boa idéia.
-          Então quando vai ser?
-          Bom... Pode ser na próxima quarta, as 20h, se estiver bom pra você.
-          Claro, eu vou avisar Cande e Lali e se estiver tudo bem, te ligo.
-          Tudo bem então, até lá.
-          Até.
Fim da ligação
Eu já estava cansado, fui no banheiro escovar os dentes, e depois pro meu quarto, troquei de roupa e me deitei pra dormir, e esperava ver Cande novamente, em meus sonhos.

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